Conta a lenda...[1]
"Limu-make-o-Hana"
(Alga tóxica do Hana)
A lenda fala de um homem que tinha tatuada uma boca de tubarão nas suas costas. Este homem matava os pescadores que ousavam entrar na zona que ele considerava ser a “sua” zona de pesca. Certo dia, este mesmo homem foi morto por um dos pescadores, e este, depois de queimar o corpo do assassino, atirou as cinzas em direção ao mar, perto do porto de Hana. Pouco tempo depois, nesse mesmo local, começaram a crescer umas algas tóxicas. O veneno destas algas era utilizado pelos guerreiros que mergulhavam a ponta das suas lanças na água desse mesmo local, para as tornarem fatais.
No início da década de 1960, o Prof. Helfrich descobriu a localização exata do lugar, bem como as "algas tóxicas", onde verificou a existência de um coral macio pertencente ao género Palythoa (P. toxica). Assim, a toxina identificada neste zoantídeo foi nomeada Palitoxina.
Referências Bibliográficas:
[1]Pelin, M., et al., Palytoxin-Containing Aquarium Soft Corals as an Emerging Sanitary Problem. Marine drugs, 2016. 14(2): p. 33.
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